segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Aviação do Brasil pode dobrar em 10 anos

A Embraer prevê que o mercado de aviação brasileiro deve crescer a uma taxa anual de 6,9% nos próximos 10 anos, o que levará o País a dobrar o número de passageiros transportados, em relação aos atuais 96 milhões.

O diretor da Embraer Luis Fernando Lopes citou o programa de incentivo à aviação regional, que prevê investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais e subsídio para voos que conectem cidades fora das capitais, o acordo "céus abertos" com os Estados Unidos, que deve completar sua implementação em outubro do ano que vem, e o acordo similar, multilateral com diversos países da América do Sul.



"Já vemos novos voos da American Airlines, Gol e Copa em Viracopos, por exemplo, mas isso deve acontecer em outras capitais e será necessário voos regionais para distribuir os passageiros", comentou.

Lopes também lembrou de outras demandas e propostas em discussão que poderiam beneficiar o mercado de aviação brasileiro nos próximos anos, como o aumento de 20% para 49% na participação de capital estrangeiro em empresas aéreas nacionais, a redução do ICMS cobrado sobre o querosene de aviação (QAV) e a mudança na precificação do combustível.

Ele comentou que, enquanto a maior presença de capital estrangeiro poderia favorecer o acesso a recursos por parte das aéreas, alterações na taxação do QAV reduziriam os custos das empresas. O combustível é o principal item de custo das aéreas brasileiras, com uma participação de cerca de 40% da base de custos.

Segundo Lopes, em 10 anos, além de dobrar o número de passageiros transportados, o mercado brasileiro também dobrará sua frota.

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