segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Airbus planeja versão do A321neo para substituir o Boeing 757

Rumores de um modelo da Airbus para substituir o Boeing 757 estão se tornando mais frequentes e mais fortes. Muitos analistas vêm discutindo o espaço que seria deixado pela aposentadoria do Boeing 757, dado que o A321neo e o 737 MAX 9 não conseguem cumprir todas as missões do 757.



O Boeing 757 é especial por sua capacidade única de carga paga e alcance. A forma que a aeronave é operada atualmente é muito diferente daquela imaginada em seu projeto. A capacidade de operar rotas longas com média demanda, permitiu o desenvolvimento de novas rotas, conectando cidades secundárias dos Estados Unidos com seus pares na Europa e América do Sul.


O conceito da Airbus para preencher esta lacuna do mercado, chamado de A321neo LR, é baseado nas seguintes características:

Alance transatlântico - 100 milhas náuticas a mais que o 757-200 com winglets
Mesmo número de assentos do 757, mas com conforto de longo alcance.
Assento Lie flat na classe executiva e largura de 18″ nos assentos da econômica
Custo por assento 25% menor quando comparado ao 757
Custos de manutenção menores que o 757
Máximo peso de decolagem (MTOW) de 97 toneladas e 3 tanques de combustível extra
Entrada em serviço por volta de 2019
Não será possível fazer o retrofit nos A321neo existentes
Encomendas suficientes para o lançamento

Os primeiros alvos da Airbus devem ser os operadores do Boeing 757.  Atualmente, há 963 Boeing 757s em operação. O foco principal deve ser no mercado Norte Americano onde 71% da frota de Boeing 757 está localizada. Isto significa buscar encomendas das grandes companhias americanas: American, Delta e United.  Assim, os 757 devem encontrar uma segunda vida como cargueiros na FedEx e UPS.


Uma das características do projeto que chama atenção é o alance transatlântico. Apesar de haver um foco muito grande na operação do 757 no mercado do Atlântico Norte, este mercado é pequeno e limitado a pouco mais de uma dúzia de voos de 757 por dia em cada sentido. Ou seja, é um mercado de cerca de 30-40 aviões.

Se a demanda é tão pequena, por que a Airbus investiria no projeto? Este é um movimento que não pode ser seguido pela Boeing. Beneficiando-se de uma plataforma existente, reduz os custos de desenvolvimento do projeto. O A321neo vai exigir mudanças singnificativas para se tornar um verdadeiro substituto do 757. Inicialmente, o A321neo tem alcance muito curto para substituir o 757 nas rotas mais longas, especialmente em condições climáticas desfavoráveis.

No entanto, as melhorias de consumo de combustível, associadas a tanques de combustível extras, podem torná-lo um substituto com características econômicas superiores.

Este movimento não pode ser reproduzido pela Boeing e seu 737 MAX 9, que já tem limitações de decolagem e não tem a performance de vendas do A321neo. Além disso, o MAX200, derivado do MAX8, cumpre a maioria das missões do MAX9, com o mesmo número de assentos,porém com menos espaço.

Somado-se a isto o MAX 7, o menor membro da família, também sofre de vendas lentas. Assim, apenas o MAX 8 têm boa performance de vendas, deixando a família com apenas um membro com vendas expressivas.

O movimento da Airbus é estratégico ao lançar um modelo derivado do A321 com baixo investimento e baixo risco, pressionando a Boeing ao mesmo tempo.

Esta  pressão pode acelerar os planos da Boeing de substituir o 737. O efeito desta decisão teria consequências na CFM que é a fornecedora exclusiva de motores para o 737. Com um novo avião maior e mais pesado, mais tração seria necessária, além da capacidade do LEAP. Consequentemente, a CFM teria que trabalhar em um novo motor. Dificilmente a Boeing conseguiria equiparar a data de lançamento do A321neo LR, previsto para 2019.

A Airbus pode pegar a Boeing de surpresa e sem poder de reação para o novo avião.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Será que a Mitsubishi está dando um passo grande demais?

Na época do lançamento do MRJ, tudo fazia sentido. A economia do extremo Oriente estava bem e havia um gap para um jato comercial de médio porte abaixo de 100 assentos. O grande diferencial da Mitsubishi seria uma redução de 20% do consumo de combustível, graças a seus motores Pratt & Whitney de nova geração. O MRJ estava programado para começar a voar em 2014, mas seu desenvolvimento não aconteceu de acordo com o planejamento da Mitsubishi.

A empresa está investindo 1.9 bilhões de dólares no desenvolvimento do jato avaliado em 42 milhões. Para recuperar seu investimento, a Mitsubishi estima vender 2,000 unidades para ser bem sucedida.
O jato pode ter tido sua chance de ter um bom lançamento, mas atrasos causados por problemas de projeto e desenvolvimento causaram um atraso de pelo menos 3 anos. Este atraso permitiu que a concorrência como a Embraer, alcançasse a Mitsubishi. O Mitsubishi MRJ agora tem agendada a primeira entrega para 2017, ou seja, a Embraer com seus E-Jets E2 está há apenas 1 ano atrás.

Com os atrasos, a Mitsubishi fez com que a vantagem que tinha de ser a primeira se diluísse e agora depende muito de um bom desempenho na operação dos primeiros clientes. 
Atualmente, há 191 pedidos para o MRJ, vindo de companhias como Japan Airlines, Trans States e SkyWest. A Embraer tem pedidos firmes para mais de 200 E-Jets E2 e com as opções e intenções de compras este número se aproxima de 1,000.
É uma longa jornada até atingir as 2,000 unidades necessárias à Mitsubishi. Nos próximos 20 anos, as estimativas da empresa indicam um mercado de 5,000 aviões de médio porte, dos quais ela pretende conquistar 50% de market share.

Estudos de consultorias como a Ascend, são menos otimistas e indicam que o mercado deve absorver cerca de 4,000 aviões e apontam a Mitsubishi com 20% do mercado, totalizando 800 unidades, muito abaixo das 2,000 necessárias.
As chances estão contra a Mitsubishi. No entanto, a empresa tem sólida reputação no suprimento de partes de aviões comerciais. Atualmente, a Mitsubishi tem uma parceria com a Boeing para produzir partes dos Boeings 777 e 787. A empresa fornece 35% das peças em fibra de carbono para o 787.
Parceiros do 787

Comparativamente, o projeto do jato regional tem menor importância e seu insucesso traz menores consequências à empresa. O futuro guarda muitos desafios à Mitsubishi e seu jato regional.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Ryanair: "A Vinci não está a deixar Lisboa crescer"

Michael O'Leary, CEO da Ryanair, considera que Portugal é um dos países com maior potencial de crescimento na rede da companhia de baixo custo irlandesa. Porém, o CEO acusa a Vinci - concessionária dos aeroportos portugueses - de "impedir o crescimento de Lisboa, propositadamente, para que não tenha de investir num segundo aeroporto".


"Lisboa está com cerca de metade do tráfego que devia ter. Se Dublin, que tem menos população, tem 20 milhões de passageiros, Lisboa tem quase o dobro dos habitantes e está com apenas 12 milhões de passageiros", apontou O'Leary.

A concessão dos aeroportos portugueses "apenas substituiu o monopólio do Estado por um monopólio privado", acusa o CEO, que diz querer investir mais em Portugal, se o deixarem.

Embraer produz 1ª peça de nova geração de aeronaves

A Embraer anunciou que realizou nesta sexta-feira, na sua unidade em Évora, Portugal, a produção da primeira peça da sua nova geração de aeronaves comerciais, os E-Jets E2. A peça é destinada ao primeiro protótipo do jato E190-E2, cujo primeiro voo está programado para 2016.



"A produção desta primeira peça, no prazo estipulado, é um marco importante em todos os programas de aviação, pois representa a transição entre o projeto e o início da fabricação dos aviões", disse o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva, por meio de nota.

A peça faz parte do conjunto do caixão central da asa (wing stub), sendo uma caverna de pressão entre o stub e a fuselagem. A caverna de pressão dianteira é feita de alumínio aeronáutico e foi fabricada em um dos centros de usinagem de alta velocidade da fábrica de estruturas metálicas em Évora e seguirá para a montagem do conjunto no Brasil.

"Ainda há um longo caminho a percorrer até a entrada em serviço, mas não temos dúvida de que entregaremos ao mercado a aeronave mais eficiente, moderna e robusta do segmento", acrescentou Silva.

A Embraer anunciou a escolha de Évora para abrigar as fábricas Embraer Compósitos e Embraer Metálicas em 2008. As unidades foram inauguradas em setembro de 2012. A montagem final dos jatos E2 e o processo de entrega aos clientes serão realizados na sede da Embraer em São José dos Campos (SP), nas mesmas instalações utilizadas para a fabricação da atual geração de E-Jets.

A primeira entrega de uma aeronave da nova família, o E190-E2, está prevista para o primeiro semestre de 2018. O E195-E2 está programado para entrar em serviço em 2019 e o E175-E2, em 2020.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Maior encomenda da história da Airbus

A low cost indiana IndiGo assinou um memorando de entendimentos para 250 Airbus A320neo. O acordo se tornou a maior encomenda da história da Airbus em temos de quantidade de aeronaves.



A Indigo já havia encomendado 280 Airbus, sendo 100 A320ceos e 180 A320neos.

A linha aérea ainda não escolheu qual motor vai equipar seus 430 neos. A briga entre a americana Pratt & Whitney e a franco-americana CFM promete ser boa.

As recentes grandes encomendas para aviões de um corredor entre 150-240 assentos levanta a suspeita de que nem todas as companhias que encomendaram as aeronaves conseguirão recebê-las nas datas contratadas.

A350 com ETOPS 370 minutos

A European Aviation Safety Agency (EASA) aprovou o novo Airbus A350-900 para ETOPS (Extended-range Twin engine aircraft Operations) "além de 180 minutos" de tempo para divergir para um aeroporto de emergência. Isto inclui uma  opção para até 370 minutos de distância de um aeroporto adequado para pouso.


Isto é equivalente a 2.500 milhas náuticas (4.630 km) segundo as especificações do Aribus.

As regras de ETOPS determinam o máximo tempo que a aeronave pode ficar de distância do aeroporto mais próximo em qualquer ponto de sua trajetória e assim ela possa pousar em segurança no caso de um motor ter falhado.

O A350-900 é o primeiro avião comercial aprovado para ETOPS maior que 180 minutos antes de sua entrada em serviço.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Regra do Brasil força as companhias aéreas a transportar bagagem extra sem custo adicional

Em viagem de Orlando a São Paulo pela United Airlines, no mês passado, uma família de 3 pessoas levava, cada um deles, duas malas com mais de 30 quilos cada, sem nenhum custo adicional.



Se tivessem comprado a passagem com origem de quase qualquer outro lugar além do Brasil, eles teriam tido que pagar um sobrepeso de pelo menos 9 quilos em cada mala e até US$ 100 dólares pela segunda peça despachada.

Mas as regras de proteção ao consumidor do Brasil transformam o país em um dos lugares mais amigáveis para os passageiros, o que força as companhias aéreas a transportar bagagem extra sem custo adicional, a colocar viajantes esquecidos nos aviões das concorrentes e a enfrentar processos judiciais por atrasos de apenas 30 minutos.

Como resultado, a GOL Linhas Aéreas Inteligentes, a American Airlines Group e outras companhias não conseguem compensar essas despesas com receitas adicionais provenientes de tarifas que sustentam os lucros nos EUA e na Europa.

As companhias aéreas vêm exercendo pressão sobre o governo há anos para restringir os limites de peso das bagagens, porque aviões mais pesados queimam mais combustível.

É uma forma de fazer negócio sobre a qual é preciso estar consciente, disse David Neeleman, fundador e CEO da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, no dia 11 de setembro, em entrevista para a Bloomberg. Trata-se simplesmente de um lugar muito amigável ao consumidor, do qual as pessoas esperam muito e onde o governo perpetua essa situação.

Malas pequenas


Em outros lugares do mundo as companhias aéreas estão se tornando ainda mais rigorosas em relação à bagagem, tanto de mão quanto àquelas que viajam no compartimento de carga.

A Air Canada e a WestJet Airlines anunciaram no mês passado que cobrariam 25 dólares canadenses (US$ 22) pela primeira mala despachada nos EUA em passagens econômicas domésticas.

A American Airlines, que tem sede em Fort Worth, Texas, permite aos passageiros em voo para a Europa uma mala despachada de 22,5 quilos grátis e cobra US$ 100 por uma segunda mala do mesmo tamanho. Para alguns destinos mexicanos, a primeira mala despachada custa US$ 25 e a segunda, US$ 40.

As companhias aéreas de baixo custo da Europa são reconhecidamente restritivas em relação à franquia de bagagem. Na Ryanair, os passageiros não podem levar a bordo nenhuma mala que pesar mais de 10 quilos. Além disso, despachar uma mala de 15 quilos custa US$ 20, segundo o site da Ryanair.

Serviço grátis


As regulações do Brasil implicam que forçar as companhias aéreas a fornecer um serviço gratuito não é algo eficiente do ponto de vista econômico porque de alguma forma, em algum lugar, o cliente pagará por isso. Consequentemente, os preços das passagens são mais altos.

As autoridades são irredutíveis porque elas pensam que isso é uma vitória para o consumidor.

A agência reguladora da aviação no Brasil, conhecida como Anac, informou que está em meio a um processo de revisão das restrições de bagagens no país. As propostas incluem tarifas mais baixas para passageiros com menos bagagens e estão abertas a audiência pública há cerca de um ano e meio e agora estão sendo analisadas pela Anac.

Boeing começa a produção do 737 MAX

A Boeing iniciou a produção da primeira peça da fuselagem do 737 MAX na Boeing Fabrication Integrated AeroStructures em Auburn, Washington. Trata-se de um stringer, que é uma peça longitudinal da estrutura da fuselagem, dando a ela estabilidade e resistência.


A peça será enviada para a Spirit Aerosystems em Wichita, Kansas para incorporação na primeira fuselagem do 737 MAX. A partir de lá a fuselagem será enviada para a fábrica da Boeing em Renton, Washington onde o 737 MAX será montado.

O programa segue conforme o planejado para a montagem do protótipo em 2015 e primeiro voo em 2016.


No Brasil, a primeira operadora do modelo deverá ser a Gol.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Novos conceitos de cabine para famílias e casais

A companhia aérea Thomson Airways, do grupo TUI Travel Plc,  revelou novos conceitos de cabine para casais e famílias. Estes conceitos podem ser implementados nos próximos 5 anos em voos curtos, médios ou longos, segundo comunicado da companhia aérea.
Para a Thomson Airways, a viagem de lazer começa a partir do momento em que os passageiros tomam seus lugares no avião e terminam quando se encerra o voo de retorno. Então, ela passou a trabalhar com conceitos inovadores de cabine como as cabines familiares, chamadas de Family Booths, que permitem de 4 a 6 pessoas se sentarem, face a face em torno de uma mesa.
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Após aproximar as famílias, a Thomson trabalhou em um segundo conceito mais íntimo e luxoso para casais. Batizado de Duo Seating, o conceito transforma uma fileira de 3 assentos em 2 separados por uma mesa no meio, para receber a champagne, e com uma iluminação especial.
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Outros desenvolvimentos da Thomson Airways incluem mini-clubes para entreter os passageiros com jogos, além de programas especiais de entretenimento para crianças e adolescentes.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Seguros dos aviões não foram afetados pelos acontecimentos recentes

Apesar de estimados US$535 milhões em indenizações, a indústria de seguros para aviação continua estável. Dois acidentes envolvendo Boeings 777 da Malaysia e os ataques a 20 aviões no aeroporto de Trípoli na Líbia não tiveram influência sobre os prêmios dos seguros dos aviões.


Tipicamente, os preços dos seguros aumentam após perdas significantes. No entanto, a natureza terrorista dos ataques faz com que a verba para indenizações venha de outras fontes, não das seguradoras. Assim, apesar das altas cifras envolvidas nos recentes acontecimentos, as seguradoras não foram afetadas e não estão adicionando custos às linhas aéreas e empresas de leasing donas dos aviões.

Air France: Quanto custa uma greve

O tráfego do grupo Air France-KLM recuou 15.9% após os 14 dias de greve dos pilotos. A administração da empresa acredita que o impacto financeiro pode chegar a 500 milhões de Euros.




Além dos dias parados, houve redução nas reservas de passagens para os próximos 3 meses. Houve redução de cerca de 2% as reservas devido a incertezas dos passageiros sobre a duração da greve.

Outra implicação para o grupo é a interrupção do desenvolvimento da low cost Transavia na Europa.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Voou o CFM Leap-X

O novo motor Leap-X da CFM International fez seu primeiro voo no Boeing 747 de testes da GE em Victorville, California, iniciando a nova fase de testes do turbofan de nova geração.


De acordo com a CFM, o motor se comportou bem e completou diversos testes aeromecânicos em variadas altitudes durante as quase 3 horas de voo. Nas próximas semanas, o motor deve completar uma campanha de testes que envolvem a operação, margens de stall, performance e acústica do Leap-1. Suas variantes LEAP-1A e 1C deverão ser certificadas em 2015 e equiparão o novo Boeing 737 MAX, o Airbus A320neo e o Comac 919.

A Aliança da Etihad

A Etihad Airways anunciou o lançamento de uma nova marca, a Etihad Airways Partners (Parceiros da Etihad Airways), que reúne companhias aéreas em que a Etihad tem participação societária, oferecendo aos clientes mais opções de voos em uma robusta malha aérea, além de benefícios ampliados aos passageiros frequentes. Estes benefícios serão similares aos oferecidos pelas grandes alianças globais, Oneworld, Star Alliance e SkyTeam.


Formam a Etihad Airways Partners, além da própria Etihad, as empresas Air Berlin, Air Serbia, Air Seychelles, Jet Airways, da Índia, e Darwin Airline (Etihad Regional).


Segundo comunicado da Etihad, apesar de as participantes iniciais serem todas controladas por ela, qualquer companhia aérea pode integrar a EAP, mesmo se for parte de uma outra aliança, caso da Air Berlin, associada Oneworld.


Participação da Etihad no capital dos membros da EAP

Os membros da Etihad Airways Partners também terão acesso a economias de escala e sinergias operacionais, como equipe de vendas compartilhada, compras coletivas de serviços e suprimentos e treinamento de tripulantes centralizado em Abu Dhabi.

Azul e Avianca com mais horários de pousos e decolagens em Congonhas

As companhias aéreas Azul e Avianca receberam novos horários de pousos e decolagens no aeroporto de Congonhas, na cidade de São Paulo, em uma primeira distribuição dos chamados slots realizada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).


Os novos horários no mais movimentado aeroporto do país são em dias úteis e a utilização ocorrerá entre 27 de outubro a 29 de março.

A Azul, que até agora não tinha slots em dias úteis em Congonhas, passou a ter 26 deles e uma participação de 5% no total de espaços no aeroporto nos dias úteis. A Avianca, que tinha 24 slots, elevou o número para 40, equivalente a uma participação de 7%.

TAM e Gol mantiveram o número de slots em 236 e 234, respectivamente, o que corresponde a uma participação de 44% cada uma.

Os oito pares de slots recebidos pela Avianca serão usados para ampliar a oferta de horários em destinos já existentes. A Avianca ainda está avaliando as alternativas, mas possivelmente haverá algum aumento de freqüência na ponte aérea Rio-São Paulo.

A Azul já sinalizou que deve voar para Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Novo terminal de Viracopos começa a operar na próxima semana

Na próxima semana começa a operação do novo terminal de Viracopos, com os Airbus da Azul usando as novas instalações. 



Com boa parte das licenças obtidas, ele acredita-se que a operação comece na próxima semana e em dezembro, quando iniciam os voos da Azul, Copa e American para o Exterior, o novo aeroporto esteja funcionando completamente.

"Teremos orgulho em dizer que construímos um aeroporto de 25 milhões de passageiros em dois anos, com investimento dos acionistas de mais de R$ 1,15 bilhão", disse o presidente. Para ele, o aeroporto, hoje com movimento de dez milhões de passageiros/ano, chegará a 2020 com o dobro de viajantes. No fim da concessão, a capacidade será para 100 milhões, o mesmo do aeroporto de Atlanta hoje.

Kuster alerta que em pouco tempo o modal rodoviário não vai comportar essa movimentação, sendo urgente que os governos federal e estadual decidam que tipo de trem implantarão na região.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

737-800 cargueiro

A Aeronautical Engineers (AEI) assinou contrato com a Boeing para obter dados de engenharia visando o desenvolvimento da conversão do 737-800 de passageiros para cargueiro e para o 737-800 combi. No contrato com a Boeing, também está incluído o 737-900.


A AEI se tornará a detentora do Supplemental Type Certificate (Certificado de Homologação de Suplementar de Tipo - STC) para a conversão do 737-800 de passageiros para carga e da versão 737-800 combi.

Como a AEI será detentora do STC, trabalhando com dados de engenharia licenciados pela Boeing, os clientes da AEI serão elegíveis ao acesso ao suporte técnico da Boeing com preços reduzidos, quando comparados a cargueiros convertidos sem as licenças da Boeing. O STC é aprovado pelo FAA (Federal Aviation Administration, equivalente da ANAC nos Estados Unidos). A Boeing não revisa ou aprova os projetos dos licenciados, nem se responsabiliza pela conversão.

Os assentos de classe econômica mais confortáveis dos EUA

Recente pesquisa realizada com os passageiros nos Estados Unidos apontou a JetBlue Airways e a Alaska Airlines como as mais confortáveis para se voar na classe econômica,  segundo o site Airfarewatchdog

E190 da JetBlue: sem assento do meio
Perguntados sobre qual é a companhia doméstica mais confortável,  21% dos passageiros indicaram a JetBlue; 17% a Alaska; 14% Hawaiian; e 13% Frontier.

"Aparentemente, 1 ou 2 polegadas fazem toda a diferença" afirmou George Hobica, presidente do site de comparação de preços Airfarewatchdog. "A JetBlue é famosa por oferecer mais espaço para as pernas dos passageiros do que qualquer outra linha aérea doméstica em qualquer assento de classe econômica, então não é surpresa o reconhecimento pelo assento mais confortável", complementou.

A JetBlue oferece até 33 polegadas de distância entre fileiras de poltronas, o chamado pitch, a bordo de seus Airbus A320 e A321 e Embraer 190. A maioria oferece menos espaço,  geralmente 31 polegadas em um Boeing 737 ou Airbus A320.

O restante das companhias aéreas ficou com um dígito na pesquisa. Na ordem de melhor para pior: Allegiant, Southwest, AirTran, Delta, United, Spirit, American e US Airways (agora parte da nova American). Os resultados levaram em consideração o tamanho de cada empresa.

Um resultado inesperado é a Spirit Airlines, conhecida por suas baixas tarifas e muitas taxas adicionais e assentos apertados com apenas 28 polegadas de pitch. Ter ficado à frente de algumas congêneres é um grande feito e mostra que o espaço para o passageiro é o valor percebido. Assentos slim, com sua estrutura esbelta, permitem que as companhias aéreas insiram mais assentos nos aviões sem comprometer o conforto.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Tam e a Lan iniciarão a transferência das suas operações internacionais para o Terminal 3 de GRU

Nesta semana, a Tam e a Lan iniciarão a transferência das suas operações internacionais para o Terminal 3, no Aeroporto de Guarulhos, e das operações domésticas da Tam do Terminal 1 para o Terminal 2. A mudança acontecerá entre 8 e 10 de outubro, sem alterar o horário programado de chegada e partida dos voos.




Voos internacionais

A primeira etapa do processo acontece com a transferência de toda a operação de voos internacionais de longa distância (de e para América do Norte e Europa) do Terminal 1 para o Terminal 3, em 8 de outubro. Em 9 de outubro, os voos internacionais de curta distância (de e para países da América do Sul). 


Voos domésticos


Por fim, em 10 de outubro, os voos domésticos da Tam serão transferidos do Terminal 1 para o Terminal 2, asa D.



Até o final de outubro, o T3 também receberá a nova sala vip Latam, a maior de Guarulhos, com 1,8 mil metros quadrados de área. O espaço pode receber até 450 pessoas e estará disponível para todas as companhias parceiras da aliança Oneworld. As três salas da aérea nos Terminais 1 e 2 serão desativadas já com a mudança das companhias para o novo terminal. Até a inauguração da nova sala, os clientes poderão utilizar a Sala vip de Guarulhos, localizada no Terminal 3, e a Sala vip da American Airlines, no Terminal 2.


Empresa leva sua bagagem para evitar taxas na Ryanair

Um companhia irlandesa está mirando milhões de passageiros da Ryanair com o lançamento de um serviço porta a porta de transporte de bagagens.



Desde do lançamento do SendMyBag.com em 2010, mais de 100,000 bagagens foram transportadas pelos seus 12 empregados. O objetivo da empresa é atender a 20% dos 80 milhões de passageiros da Ryanair. 
Segundo o CEO da SendMyBag Adam Ewart, são 16 milhões de passageiros que despacham bagagens e que a Ryanair não deseja transportar este volume.

A empresa entrega as bagagens em 100 países e pretende atingir a marca de 1 milhão de bagagens  em 2 anos e meio. O serviço na Europa continental custa €80 ida e volta para uma bagagem de 30 kg e  €5.50 a cada kg excedente.

A Ryanair afirma que é uma das companhias que menos perdem bagagens e que seus clientes podem trazer até 2 itens de bagagens de mão.

Alaska Airlines encomenda 10 Boeing 737-900ERs

A Alaska Airlines encomendou 10 Boeing 737-900ERs,  aumentando a frota unicamente composta por aeronaves Boeing. A encomenda é avaliada em US$990 milhões, segundo os preços de lista.


As novas aeronaves vão permitir o aumento da malha de rotas e também substituirão os Boeings 737-400. O 737-900ER é capaz de transportar 25% mais passageiros, consumindo a mesma quantidade de combustível.

A companhia ainda promete uma melhor experiência para o cliente com novos assentos Recaro cobertos com couro e equipados com tomadas elétricas, além de mais espaço para bagagem de mão.

sábado, 4 de outubro de 2014

Retomadas as buscas pelo Malaysia MH370

Após um hiato de 4 meses, a busca pelo voo 370 da Malaysia Airlines será retomada em uma área remota do Oceano Índico. Os pesquisadores devem utilizar equipamentos de buscas em águas profundas para tentar, finalmente, solucionar um dos maiores mistérios da aviação.


O GO Phoenix será o primeiro de 3 navios a iniciarem as buscas que podem durar até 1 ano. A tripulação usará sonares, câmeras de vídeo e sensores químicos para detectar querosene no esforço de encontrar pistas do paradeiro do Boeing 777. A aeronave desapareceu no dia 8 de Março quando percorria a rota Kuala Lumpur-Beijing com 239 pessoas a bordo.

A aérea de buscas fica a 1.100 milhas a oeste da Australia em uma região em que os investigadores suspeitam que a aeronave possa ter se acidentado após ficar sem combustível. Esta hipótese é baseada em poucos sinais coletados por satélites durante o voo do MH370.

Os desafios da busca são muitos. Além do terreno sob o mar ser bastante acidentado a aérea é sujeita a mudanças brutais de tempo e os navios levam 6 dias para chegar na Austrália.

Além da GO Phoenix, financiada pelo governo Malaio, os navios Equator e Discovery, contratados pelo governo holandês junto a empresa Fugro, farão a busca.
Malásia e Austrália estão contribuindo com $60 milhões cada para a retomada das buscas.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Regionais Européias em recuperação

As companhias regionais europeias devem aumentar a capacidade pela primeira vez após 5 anos.


Desde o início da crise financeira, as 53 companhias membro da European Regions Airline Association (ERA) reduziram a oferta de assentos em 5%.
Apesar dos cortes de capacidade, o número de rotas aumentou 4%, mostrando que as companhias têm buscado novos mercados para manterem o nível de atividade.

As condições de mercado dão sinais de recuperação e o aumento de capacidade é um sinal de otimismo por parte das companhias aéreas regionais após 5 difíceis anos.

AirAsia Dubai

O CEO e fundador da AirAsia, Tony Fernandes, está publicamente pressionando as autoridades dos Emirados Árabes para lançar a próxima franquia da AirAsia em um dos mega aeroportos de Dubai: Dubai International ou Al Maktoum.


O lançamento da AirAsia Dubai parece interessante, dado o sucesso da jovem e bem sucedida FlyDubai. A FlyDubai opera Boeings 737 em 2 classes e pertence ao mesmo grupo de investidores da Emirates, mas opera com administração independente.

Assim, a AirAsia Dubai poderia competir com a FlyDubai, mas com diferenças em seus modelos de negócio que permitiram ambas co-existirem, a exemplo do que acontece entre low costs da Europa. Por isto, a Emirates não deve apresentar forte resistência ao projeto de Tony Fernandes.

A AirAsia persiste em seu bem sucedido modelo de lançar franquias em diversos países como já aconteceu na Indonésia, Tailândia, Índia e, pela segunda vez, no Japão. Tony Fernandes ainda ambiciona ter sua franquia em Singapura, mas está encontrando resistência para obter as autorizações necessárias.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

E o primeiro caso de Ebola dos EUA chegou de: United

O "U.S. Centers for Disease Control and Prevention" afirmou que um paciente portador de Ebola voou para os Estados Unidos com a companhia United Airlines.



As autoridades afirmam que não houve risco de transmissão durante o voo, pois o paciente só manifestou sintomas de Ebola dias após o desembarque.

O paciente, que chegou em Dallas vindo da Libéria, voou de United entre Bruxelas e Washington, onde fez conexão para Dallas.

Este caso derrubou as ações das companhias aéreas na bolsa de Nova York.

747 dando "tchauzinho"

Um vídeo da decolagem do novo 747-8F da Cargolux após sua entrega em Boeing Field é impressionante. Em baixa altitude, o avião faz manobras agressivas de rolamento para esquerda e direita. É comum dar um "tchauzinho" da fábrica, mas este é fora de série. 
Não é comum um avião comercial fazer este tipo de manobra, especialmente a baixa altura.
Veja o vídeo com seus próprios olhos...

52 Boeings 737 por mês

A Boeing anunciou que vai aumentar a produção do 737 até a taxa de 52 por mês em 2018, quando espera entregar 620 737s por ano. Este ano a Boeing produziu 42 737s por mês e espera aumentara cadência para 47 por mês até 2017. 
A decisão foi dirigida pela demanda dos clientes pelo Boeing 737 NG e MAX. A Boeing estima que 25.000 aeronaves de um corredor avaliadas em US$2.56 trilhões serão necessárias nos próximos 20 anos.
A Airbus está aumentando a cadência de produção do A320 dos atuais 42 por mês para 46 por mês a partir de 2016.
A Boeing tem mais de 4.000 encomendas para o 737, incluindo cerca de 2.200 para o re-motorizado 737 MAX, que deve entrar em serviço em 2017.

Primeiro não russo a voar na Aeroflot

A Aeroflot anunciou seu primeiro piloto não Russo. O alemão Klaus Rohlfs operou seu primeiro voo de Moscou para Praga e mais dois novos pilotos da República Tcheca e Alemanha devem fazer o mesmo nos próximos dias.


A Aeroflot afirma ter recebido mais de 800 candidaturas de pilotos estrangeiros (mais de 10 por vaga) após as novas regras russas que permitirão a contratação de 200 pilotos estrangeiros por ano.

Os pilotos devem ter pelo menos 3.000 horas de voo e pelo menos 500 horas no tipo de aeronave que pretende voar na Rússia. Antes desta regra, pilotos estrangeiros eram proibidos de voar nas companhias russas.

Em Setembro, a Aeroflot recebeu o direito de contratar 80 pilotos; Transaero, 67; AirBridgeCargo, 16; UTair, 10; Metrojet e VIM-Avia Airlines, 7 cada; Yakutia Airlines, 5; Saratov Airlines, 3; Avia Management Group, que opera como Dexter Air Taxi, 1.

Mais voos da American a partir de Miami

A American Airlines planeja lançar novos voos do Miami International Airport (MIA) para 4 novos destinos domésticos em 2015.



Todas as rotas serão servidas pelo Boeing 737-800 a partir de Março. Os novos voos diários serão para Austin-Bergstrom (AUS) no Texas, Kansas City (MCI), Salt Lake City (SLC) e San Antonio (SAT). Os tickets estarão a venda a partir de 5 de Outubro.
Com as novas rotas, a American servirá mais de 130 destinos domésticos e internacionais a partir de Miami.

Os novos voos oferecerão mais conexões para os voos da parceira de Oneworld, Latam.

United responde ao "Sr. Humano"

Em uma resposta a uma queixa de um cliente no Twitter a United respondeu:
"Prezado Sr. Humano," 

A resposta robótica ainda adiciona que "gostaria de estender minhas sinceras desculpas a qualquer impressão negativa causada".

A mensagem ainda adiciona que enviará a compensação com certificado eletrônico em 3 a 5 dias úteis. 


A conclusão mais óbvia é que o robô só trabalha durante semana e demora quase uma semana para emitir a compensação.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Você acha que os assentos ficaram menores? Sim, eles ficaram

Uma pesquisa, recentemente publicada no USA today, revelou que os assentos dos aviões realmente ficaram menores e mais apertados O pesquisador coletou dados das 4 maiores empresas aéreas dos Estados Unidos: American (AA), Delta (DL), United (UA) e Southwest (WN).  Os resultados são reveladores e confirmam o sentimento geral de que há mais aperto dentro dos aviões.


Pitch

O Pitch —distância entre um certo ponto da poltrona e o mesmo ponto na poltrona da frente— diminuiu muito na classe econômica das companhias aéreas pesquisadas.

Pitch da classe econômica em polegadas
AADLUAWN
198531-3331-3332-3631-35
198931-3431-3232-3431-32
199131-3731-3331-3431-33
199531-3332-3331-3431-32
200031-3431-3531-33N/A
200232-3530-3331-33N/A
201430-3230-3330-31*31-33

American, Delta e United oferecem assentos com meras 30 polegadas (76 cm) em alguns de seus aviões. Claramente, os maiores pitches de hoje são de 2 a 5 polegadas menores do que nos anos 80. A única boa notícia é que poderia ser pior: a Spirit tem seus Airbus configurados com pitch de 28 polegadas, que não reclinam.


Largura

A mesma redução aconteceu na largura dos assentos. Os assentos mais estreitos têm 17 polegadas hoje, enquanto que, nos anos 90, 19 polegadas era um assento estreito.

LARGURA DOS ASSENTOS DE CLASSE ECONÔMICA em POLegadas
AADLUAWN
198519-2019-2019.5-2019
198919-2019-2019-2019
199119-2018.5-2019-2019-19.5
1995*
200017.2-18.517-1817-18N/A
200217.2-18.417-1817-18N/A
201417.2-18.517.2-18.317-18.317
* Todas entre 18.5-23 polegadas

No ano passado a Airbus sugeriu que se criasse um padrão mínimo de 18 polegadas, mas as linhas aéreas e a Boeing foram contra o pedido, argumentando que cada empresa deveria ser livre para escolher seus assentos.


Quadril aumentando


Ao mesmo tempo, a demografia está movendo na direção oposta. Uma pesquisa da CRTL levantou que a média da largura do quadril está aumentando e o ranking em polegadas é liderado pelos Estados Unidos:

Estados Unidos

20.6
Alemanha

19.6
Reino Unido
19.1
França17.2
Japão

15.9
China

15.6



Load factors


Além do menor espaço, há mais pessoas a bordo. Segundo dados do MIT, a ocupação dos voos tem atingido os maiores níveis históricos. Mesmo na recessão de 2008, a ocupação dos voos se manteve na casa dos 80%. Ou seja, há mais pessoas em menos espaço.

LOAD FACTORS NOS ESTADOS UNIDOS
199567%
199670%
199771%
199871%
199971%
200073%
200170%
200272%
200374%
200476%
200579%
200680%
200781%
200880%
200981%
201083%
201183%
201283%
201384%
Fonte: MIT


Os voos mais cheios significam mais guerras de cotovelo e contatos de ombros, além de mais filas para embarque, falta de espaço nos bagageiros e empurrões nos encostos dos assentos.

As maiores ocupações refletem em menos assentos vagos e mais gente sentando no assento do meio.
Por exemplo, um Boeing 737-700 com 144 assentos dispostos na tradicional configuração 3x3 com 24 fileiras. Com 80% de ocupação, 29 dos 48 assentos do meio estarão livres e com 90% apenas 14 estarão livres.


O que eu posso fazer?


• Um upgrade de classe ou o espaço extra, que é bem mais barato do que a classe executiva ou primeira classe

• Comprar um bilhete na Premium economy que tem mais pitch e largura

• Confirmar seu assento o quanto antes para selecionar o melhor possível

• Selecionar assentos próximos a portas, saídas de emergência ou no fundo

• Nos aviões de longo curso, especialistas sugerem selecionar o assento do corredor do bloco do meio, pois o assento do meio do bloco do meio é o com maior rejeição e a chance de ficar vago é maior

• Consultar sites como o Seatguru antes de marcar seu assento